segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tipos de empresas - parte 2

Cont...
Fase crítica - as empresa nesta fase são doutoradas nos seus problemas, e os executivos nas suas neuroses, mas não conseguem sair da constatação do problema para a ação. È como aquele tipo de pessoa que faz um longo discurso sobre a sua falta de objetividade.
A separação entre pensar e agir é grande. O grupo gerencial costuma ser sofisticado, com abundancia de mestres e doutores em administração nos gabinetes. Seus planos estratégicos são verdadeiras obras de engenharia empresarial, que nunca saem das gavetas.
O futuro nessa fase é duvidoso, pode evoluir e colocar sérios obstáculos no sucesso da operação.
Seria necessário uma injeção de vontade política e espírito empreendedor para realizar as mudanças necessárias.
Fase ideal - esta fase é o padrão de excelência da empresa e do executivo de sucesso. Para chegar aqui é necessário incorporar valores inovadores à cultura corporativa e habilidades ao grupo gerencial, tais como - auto crítica, sensibilidade para perceber os ambientes externo e interno, para inferir suas tendencias e tambem muita flexibilidade para promover mudanças em tempo hábil.
Nessa fase a empresa não reage às mudanças do meio, mas antecipa-se a elas. Valoriza a análise racional, sem contudo desprezar a intuição. A informalidade e a simplicidade são suas grandes virtudes.
Mesmo as empresa que se encontram nessa fase tem de manter um foco constante de renovação porque o vírus permanece incubado.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Tipos de empresa .

A empresa com a síndrome do "Dinossauro", causada pelo virus da imbecilidade organizacional adquirida.
Fase terminal - nesta fase encontram-se as empresas e os executivos que praticam a política do avestruz. Cabeça enfiada no buraco para não ver nada.
Não percebem seus problemas, tampouco conseguem agir sobre eles - o problema está nos outros. As pendências se acumulam e nada se faz para resolve-las. Possuem um grupo gerencial conservador e uma cultura absolutamente rígida. São avessos a qualquer mudança.Parecem estar esperando a morte chegar e isto é só uma questão de tempo. Situação de extasia.
Fase aguda - nesta fase as empresas e os executivos, como na anterior, não percebem seus problemas de forma clara, masa agem histericamente.
Atiram para todos os lados. Valorizam o pragmatismo ao extremo, qualquer coisa que se assemelhe a reflexão ou auto-crítica é percebida como perda de tempo. "O importante é fazer". Estão sempre correndo, porem quase sempre para o lado errado. O grupo gerencial costuma ser dotado de muita energia e boas intenções. Mas padece de uma profunda falta de sensibilidade.
(continua)...

Empresas e seus personagens

"Sua personalidade fascinava-me pela riqueza da experiência acumulada e pela impossibilidade de ser medíocre, tanto na virtude como nos defeitos".

Infelizmente esse tipo ideal de profissional é dificilmente encontrado e pior, é dificilmente compreendido. Seus superiores, via de regra medíocres, preferem conviver com seus iguais -  medíocres também.
São aqueles que iguais a um "Epimeteu" da mitologia grega são especialistas em procrastinar decisões esperando soluções naturais.
"Epimeteu"cujo nome significa "percepção tardia" ou "pós pensador", era marido de Pandora aquela que ao abrir sua famosa caixa deixou escapar todos os males do mundo - a doença, o trabalho, a inveja, o ódio. Para sorte da humanidade a única coisa que permaneceu na caixa foi a esperança.
Esses "Epimeteus prolisferam e ocupam cargos de responsabilidade em empresas desavisadas e elas próprias caminhando para o fracasso.