segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Importancia da atividade de vendas ll

A preocupação máxima com a satisfação do cliente.
As empresas precisam se conscientizar da extrema valia de formar vínculos mais abrangentes com o mercado. Que a sua Marca fique consagrada e respeitada pelo seu respeito às exigencias e carencias de seus clientes.
Ter como objetivo oferecer ao cidadão consumidor o aumento do valor agregado líquido, isto é, o conjunto de benefícios almejados e atendidos ao adquirir produtos, tais como, conforto, saúde, segurança, felicidade, etc. Ou seja, melhoria de qualidade de vida.
Hà um sentimento de mudanças exigindo novos produtos - não quer mais conviver com a absolecência de mercadorias já ultrapassadas cuja serventia está abalada.
Na outra ponta as empresas precisam com urgência otimizar processos de produção obsoletos.
As grandes empresas, incluindo as multinacionais, se julgam auto suficientes, acreditando que seus balizamentos ou suas cartilhas, oriundas de seus respectivos planejamentos estratégicos orientam suas deciçoes mercadológicas de forma eficaz. Não ouvem o mercado.
Contam com profissionais arrogantes, ostentando grande empáfia, falando "marketês" e determinando estratégias comerciais de produtos já consagrados (defendendo unicamente share ou participações percentuais) e não se preocupando em formular políticas alternativas de vendas.
Essa arrogância não permite ver que produtos conssagrados tambem caem na absolecência.
Não acreditam que a informação (o poder) está fora da empresa, no varejo, no balcão do pequeno empressário, enfim na economia real.
Usam em larga escala a força da midia. A publicidade é uma doença do capital, da sociedade de consumo. A mídia utiliza estratégias de linguagem, cria simulacros, disfarça-se, e o consumidor final já começa a perceber e intuir que de alguma forma está sendo enganado.
Começa a se conscientizar que este é um universo de valores invertidos, subvertidos de mentiras que passam a valer verdades.
A mídia vende até políticos. Quer enganação maior que essa?
As pequenas e médias empresas oferecem a desculpa (por não valorizar vendas) de serem pobres. È evidente que há empresas pobres no Brasil e são essas a grande maioria. O pauperismo tambem pode atingir pessoas jurídicas.
Trata-se de uma pobreza diferente da carência no plano individual. Empresas pobres, que empregam brasileiros mais pobres ainda. È uma pobreza institucional, cozinhada no caldeirão de maldades da política econômica das últimas décadas.
Mas, convenhamos, isso não impossibilita que de uma forma mais íntima possam formar, treinar, valorizar, excelentes equipes de vendas.
A maioria das empresas opta por representantes comerciais, via de regra, sem nenhum vínculo com a empresa, atuando de forma fria, distante, sem nenhum envolvimento com os problemas do dia a dia, do calor humano, aquele que permite participar e se envolver com o emocional do seu ambiente de trabalho.
Portanto esse profissional, descompromissado, oferece o seu mínimo, ou seja, informações esporádicas e quase sempre defasadas do mercado. Não é um "feed back" preciso e elucidador. Normalmente, reividicam procedimentos simplistas e de curto prazo para ajuda-los a aumentar vendas - redução de preços, aumento de prazo de pagamentos, brindes, etc. Estão, na verdade, protegendo o seu cliente (o comprador), para o qual vende outros produtos e quer, evidentemente, agrada-lo.
Não consegue transmitir as informações que realmente interessam, pois está, de certa forma, comprometido com o seu cliente, para o qual, aí sim, procura o "melhor negócio".
Portanto se falamos em absolecência de produtos, podemos tambem acreditar que existe absolecência tambem de métodos e de estratégias de vendas e/ou marketing.
Uma grande reformulação nessa área é necessária.


Continua nos próximos capítulos...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A importancia da atividade de vendas

È injustamente reconhecida como uma atividade menor - discriminada pelos próprios profissionais da área - não recebe das empresas a atenção que sua importância merece -marketing ultrapassado e repetitivo - "marketeiros mauricinhos" e vendedores envergonhados - exportação e diplomacia comercial inoperante.

São temas bastante atuais e que merecem atenção e bastante cuidado na sua análise. Com o decorrer do tempo vamos abordando cada um deles. Evidente dizer que se trata de uma vizão própria deste que escreve, baseado em sua experiência profissional.

A atividade de vendas carrega consigo um injusto estigma. È considerada uma atividade menor, fruto de preconceitos culturais arraigados na cultura empresarial brasileira.
È comum se ouvir que determinado profissional depois de ter tentado tudo vizando obter um emprego e não conseguindo, conformou-se em ser um vendedor.
Acredito que é necessário algumas reflexões a respeito procurando resgatar a importância dessa atividade.
Nada acontece sem que antes tenha havido uma venda.
A empresa começa a se movimentar a partir da chegada do pedido.
È forçoso reconhecer que os próprios profissionais do setor, obedecendo sem se revoltar, a esse preconceito, ele mesmo, parece que se envergonha de sua profissão escondendo-se atrás de sofismas a mascarar a palavra vendedor - apresenta-se como consultor, viabilizador de negócios,assistente comercial, etc.
As empresas, embora pensem ao contrário, não tem equipes de vendas preparadas para enfrentar situação de alta competitividade, semelhante à que enfrentamos no momento.
Não conseguem passar aos vendedores o sentimento de altivez, orgulho e importância que norteiam as estratégias bem sucedidas e corajosas. O treinamento e as condições de salário, são ofertados de forma ultrapassada e padronizada, sem criatividade e estímulo, como a seguir uma cartilha, ou seja oferecendo "o que o mercado acostumou-se a dar".
Esse possível complexo de inferioridade daí decorrente é fruto desse mix perverso, formado por empresas não valorizando vendas e portanto gerando vendedores que não se valorizam.
È a cobra mordendo o rabo, não se sabe onde o processo se inicia.
Hoje o mercado exige posturas corajosas, inovadoras, que não mais aceita atitudes retrógadas e ultrapassadas a refletir a cultura dos agentes que o compõem.
O cliente não pode ser visto apenas como um "instinto econômico que anda". È preciso abranger tambem seus valores políticos-culturais.
Os que imaginam que vendas é uma atividade menor, não entendem que dela se utilisam todos os dias, logo pela manhã, quando negociam com seus filhos (dinheiro para lanche, condução, etc), com sua mulher (a divisão dos gastos domésticos), no trânsito, enfim o negociar está incorporado na rotina de todo cidadão.
A igreja com seu Marketing agrssivo tenta a reaproximação dos fiéis, vendendo seus atributos, como fé, recompensas divinas, etc.
O governo vende sua imagem, e os políticos são eleitos utilizando-se do Marketing da personalidade, processo perverso que transforma o ser humano em um produto.
Enfim todos, de alguma maneira se utilizam da venda a todo momento.
Sem contar que muitos países (Brasil incluso), devem muito da sua colonização e assentamentos de pequenas vilas - que hoje são grandes cidades- à figura do vendedor ambulante, o mascate, que alem de vender seus produtos, trazia informações e notícias e contribuiam decididamente na formação e no assentamento de desbravadores, dando origem a formação de futuras cidades, pois oferecia infra-estrutura para sobrevivência e o progresso da região.
Apesar disso tudo, o reconhecimento dessa atividade continua não sendo dada, sendo alvo de ironia e desprezo pelos intelectualóides de plantão e acadêmicos puristas.

Esse é um tema complexo e cheio de controversias .
Continua nos próximos capítulos...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Nada se cria... tudo se copia.

Confecções -
O Brasil hoje detém um número expressivo de empresas que se dedicam ao "glamoroso" trabalho de explorar a moda, buscando a cada ano acompanhar o desenvolvimento desse setor ou influenciar tendências e conceitos que serão assimilados pelo mercado comprador.
Conheci um dos proprietários de uma dessas empresas. Conhecer, talvez fosse atrevimento dizer -eramos companheiros de uma equipe de futebol, para a qual esse então jovem jogador se prontificou a produzir as suas camisetas em sua pequena malharia. Eram vermelhas.
Hoje essa malharia se transformou em uma marca respeitada e admirada.
Seu propritário tambem se transformou. Não é mais aquele rapaz tímido e ranheta e que era alvo de gosações dos companheiros, e se transformou no empresário vaidoso e inacessível.
Começo a conhecer um pouco desse mercado em razão da minha mulher, ela tambem uma design de acessórios e portanto inserida nesse meio.
Conto isso para comentar um incidente recem acontecido que a deixou bastante aborrecida.
Um de seus desenvolvimentos foi completamente copiado por uma dessas empresas que inadvertidamente detem meios e recursos, e por que não o monopólio, da exposição, da veiculação e da venda de seus produtos. Contam com o apoio da mídia, de promoters,de produtoras televisivas e demais canais próprios para divulgação.
Aos pequenos e quase sempre artezanais produtores só lhes resta tentar sobreviver buscando brechas criativas e ocasionais e via de regra tangenciando e buscando migalhas desse mercado.
No incidente da cópia sugeri que se enviasse uma carta manifestando seu desagrado.
A carta foi feita, mas como de costume e obedecendo o padrão brasileiro de acomodação, deixado de enviar.
Mas só por curiosidade relato abaixo o seu teor:
Prezado sr.
Sei que esse mundo da moda ou "fashion" é um terreno pantanoso e cheio de obstáculos, onde os valores e princípios as vezes se esmaecem dando lugar ao oportunismo e a ganância, que hoje é ironicamente traduzida por competitividade.
Sei tambem que a criatividade pura, aquela que impacta e quebra paradigmas, mostrando o novo e não a novidade, é uma utopia perseguida por aqueles que por oficio se dedicam ao tão chamado mundo da criação.
Mundo da criação?
Engano puro. Diria que aqueles que se arvoram a proclamar essa tão rara propriedade são vítimas de um processo de megalomania misturado com empáfia.
Portanto os "insights" criativos são, via de regra, fruto da sensibilidade do artista para detetar e assimilar conteúdo germinado alhures e em tempo indeterminado, atemporal e que estão contidos, no imenso ,incomensurável universo do "inconsciente coletivo", espaço democrático e acervo confiável de anseios, desejos e projetos ainda não realizados e para onde convergem os sonhos da humanidadae.
Dessa forma, procurando estar atenta a esses "sinais" e sempre dando atenção ao "acaso", é que de maneira modesta, crio meus produtos (acessórios).
Portanto não acredito que alguém possa simplesmente copiar e se apropriar de uma idéia, mas fiquei surpresa e digo de passagem orgulhosa, quando vi uma das minhas criações ornamentar modelos de sua última apresentação no SPFW.
Entendo que em algum momento fomos partícipes de escolha idêntica, reafirmando, por consequência, que temos sensibilidade parecidas.
Admiro e respeito o seu trabalho e lhe desejo sorte nesse seu empenho em difundir e valorizar a moda brasileira.
Atenciosamente,

Não importa que a carta não tenha sido mandada - o desabafo talvez sirva de alerta.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Responsabilidade Social

Dar credibilidade e humanizar às marcas-
Estou seguro que este tema ainda não foi devidamente assimilado pelas empresas.
Não na sua total amplitude.
Hoje veêm esse compromisso como mais uma obrigação a cumprir, ou uma tarefa não desejada, enfrentado-a de forma tímida, descompromissada e sem o empenho necessário visando aumentar e dinamizar a sua contribuição.
Hoje atuam estabelecendo regras de ajuda obedecendo um certo espírito de "manada", ou seja, imitar as mesmas iniciativas da maioria do mercado, o que, convenhamos não prima pela criatividade nem pela competência.
Iniciativas padrões, superficiais, sem ousadia, que tocam o problema sem profundidade e não se comprometem.
Atenuam um pouco o seu sentimento de remorso, mas não conseguem dominar e nem modificar a sua "natureza" predadora.
Ao mesmo tempo agregam um valor pífio à sua imagem e consequentemente o seu tesouro maior, a sua Marca, fica comprometida.
Frequentemente a sociedade, o consumidor final, o mercado, nem se dá conta desse pseudo esforço.
É preciso inovar, provocar, criar alternativas vincadas na honestidade de propósitos, visando não só sensibilizar o seu público alvo, mas propor um projeto maior, que extrapole em abragência o simplesmente "gerar lucros", mas que se preocupe com o bem estar da sociedade como um todo.
Humanizar suas atitudes, transferindo esse sentimento às sua estratégias.
As pessoas precisam entender que aquela Marca está preocupada em propor soluções que enfatizem a tomada de uma nova consciência e que fique evidente que a empresa "levanta uma nova bandeira" generosa sob a qual poderão se abrigar todos indistintamente, sejam ou não atrelados ao seu mercado de atuação, demonstrando estar disposta a oferecer sua proteção institucional.
Essa bandeira abrangente e necessariamente democrática, na sua origem,certamente merecerá a simpatia de outros segmentos da sociedade, reforçando e ao mesmo tempo reciclando conceitos e amparando novas proposituras, mostrando a força da idéia, desatrelada da política e do governo.
Proposta que atinja o povo com uma certa violência, forçando-o a sair do eterno conformismo e o confortável absenteísmo no qual se encontra, sendo observador passivo do seu destino.
Forjar uma identidade verdadeira, honesta, procurando a interação, a aproximação voluntária, forçando a sociedade a ser partícipe e quase cúmplice na orientação das suas estratégias mercadológicas.

Gastronomia-Generalidades

O ato de comer, de degustar, de apreciar um alimento é o verbo prático da gastronomia.
Comer com volúpia, com sofregidão, com parcimonia, com enfado, sem vontade, por obrigação, com apetite. São sentimentos que se apresentam sempre ligados ao estado emocional de cada um.
Gordos, magros, coléricos, linfáticos, sanguínios, rabugentos, boa praça, egoístas, generosos, vaidosos, etc. Cada um reflete a sua personalidade ao se comportar em uma mesa de refeição.
Ao evidenciar a sua "natureza" ficará surpreso como o choque de "animus" entre pessoas tão díspares, ao contrário do confronto, via de regra, vê prevalecer o bom senso e a cordialidade, prenúncios alvissareiros de um entendimento, graças à magia que emana de uma confraternização comensal.
Outras elucubrações sobre o ato de "comer" ficam por conta da imaginação versátil e/ou erótica de cada um.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gastronomia- Fome/Coragem da Denúncia

Gastronomia- Fome
Dentro do glamouroso tema da Gastronomia, seria hipocresia não admitir esta realidade, que assola a humanidade desde Noé.
Seria também praticar uma atitude covarde de "tiradabundismo explícito" não reconhecer, ao analisar esse flagelo, e concluir que a responsabilidade é do homem.
Herman Hesse foi mais duro e entendeu que "nenhum homem chegou a ser completamente ele próprio. Uns não chegam nunca a ser homens, ficam em rãs, lagartos ou formigas".
Encontrar uma solução para a fome, talvez fosse o caminho da redenção para o homem. Poderia dessa forma, honrar e resgatar o valor do seu nome.
O que virá a seguir da polaridade formada entre Mercado e Estado, ou seja, Homo Economicus (mercado) e Homo Politicus (estado)?
A salvação, ou o começo dela, seria o advento do Homo Fraternus.
Utopia? Pode ser.
O Homo Fraternus será aquele que despresa certezas e convenções do tipo "não se deve dar o peixe, e sim ensinar a pescar", que incentiva as contribuições generosas a fundo perdido, que acredita e defende a necessidade de se humanizar a convivência entre geradores de riquezas e aqueles que precisam de ajuda para sobreviver.
Tomara que isso aconteça a partir da generosidade e da sensibilidade extraída da culinária, terreno fértil e propício para alavancar idéias inovadoras e paradigmáticas.


Coragem da Denúncia-

É evidente também que essas preocupações com a fome e com uma distribuição de renda que diminua o enorme abismo entre ricos e pobres, não seja precisamente motivo de preocupação da nossa elite-ou deveria dizer "anti-elite"-e muito menos de políticos comprometidos unicamente em marcar territórios, e descaradamente vendidos ao poder corruptor de interesses inconfessáveis.
Hoje li uma crônica de um jornalista corajoso. Põe corajoso nisso!!!!!!
Seu nome é Leandro Braga e eu li essa matéria no blog do Azenha.
Coloca os pingos nos is. Fala da hipocresia desta campanha contra o Sarney. E depois pergunta - porque não derrubar e denunciar toda a quadrilha? Sarney, Jeressaiti, virgilio, etc e quase todo o senado, com excessão de no máximo 4 ou 5 senadores. Todos são quadrileiros.
Já ouvimos e lemos denúncias parecidas, mas o que me chamou a atenção foi o tom contundente e corajoso ao chamar a todos pelo seu verdadeiro nome - bandidos, biltres, desonestos, corruptos.
Aí, mais do que nunca cabe a assertiva de Hermam Hesse, citada lá no inicio - de que alguns homens, nunca chegarão a ser homens. Geralmente ficam em rãs, lagartos e formigas.