quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Responsabilidade Social

Dar credibilidade e humanizar às marcas-
Estou seguro que este tema ainda não foi devidamente assimilado pelas empresas.
Não na sua total amplitude.
Hoje veêm esse compromisso como mais uma obrigação a cumprir, ou uma tarefa não desejada, enfrentado-a de forma tímida, descompromissada e sem o empenho necessário visando aumentar e dinamizar a sua contribuição.
Hoje atuam estabelecendo regras de ajuda obedecendo um certo espírito de "manada", ou seja, imitar as mesmas iniciativas da maioria do mercado, o que, convenhamos não prima pela criatividade nem pela competência.
Iniciativas padrões, superficiais, sem ousadia, que tocam o problema sem profundidade e não se comprometem.
Atenuam um pouco o seu sentimento de remorso, mas não conseguem dominar e nem modificar a sua "natureza" predadora.
Ao mesmo tempo agregam um valor pífio à sua imagem e consequentemente o seu tesouro maior, a sua Marca, fica comprometida.
Frequentemente a sociedade, o consumidor final, o mercado, nem se dá conta desse pseudo esforço.
É preciso inovar, provocar, criar alternativas vincadas na honestidade de propósitos, visando não só sensibilizar o seu público alvo, mas propor um projeto maior, que extrapole em abragência o simplesmente "gerar lucros", mas que se preocupe com o bem estar da sociedade como um todo.
Humanizar suas atitudes, transferindo esse sentimento às sua estratégias.
As pessoas precisam entender que aquela Marca está preocupada em propor soluções que enfatizem a tomada de uma nova consciência e que fique evidente que a empresa "levanta uma nova bandeira" generosa sob a qual poderão se abrigar todos indistintamente, sejam ou não atrelados ao seu mercado de atuação, demonstrando estar disposta a oferecer sua proteção institucional.
Essa bandeira abrangente e necessariamente democrática, na sua origem,certamente merecerá a simpatia de outros segmentos da sociedade, reforçando e ao mesmo tempo reciclando conceitos e amparando novas proposituras, mostrando a força da idéia, desatrelada da política e do governo.
Proposta que atinja o povo com uma certa violência, forçando-o a sair do eterno conformismo e o confortável absenteísmo no qual se encontra, sendo observador passivo do seu destino.
Forjar uma identidade verdadeira, honesta, procurando a interação, a aproximação voluntária, forçando a sociedade a ser partícipe e quase cúmplice na orientação das suas estratégias mercadológicas.

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