terça-feira, 5 de março de 2013

VERBETES


VERBETE - GLOBALIZAÇÃO
Essa nova experiência do capitalismo visando acelerar tráfego de mercadorias através de um processo de neo´colonização.
Trouxe com ele a aceleração quase tirânica da tecnologia maximizando processos de comunicação.
Tudo hoje é rápido e quase instantâneo com o aprimoramento de aparelhos e máquinas que otimizam a busca pelo nossos desejos, anseios e satisfação.
Espetacular mudança de paradigma da era industrial para a era  da informação.
Oslaços sociais serão portanto modificados e inevitavelmente vão se multiplicar em pequenos núcleos.
A Globalização acelera o tempo.
Portanto ela é responsável pela formação de cadeias de fornecimento incrivelmente complexas, que ligam os produtores ao mercado e tambem pela difusão de modismos e novas maneiras de consumir.
Aí entra a Gastronomia colaborando com esse conceito.
O exemplo é o Suchi - no caso o gosto pelo peixe crú.
Não faz muito tempo o atum fresco era algo praticamente sem valor na maior parte do mundo.
Os pescadores amadores que fisgavam um atum "blue fin"(de barbatanas azuis, um dos maiores) ao largo do norte dos EUA, muitas vezes tinham que pagar alguem para carrega-lo até o lixão da cidade.
Tudo mudou quando, no início dos anos 70, um técnico japonês, criou uma maneira de conservar e transportar atuns de um lado do mundo ao outro.
A Japan Airlines vinha procurando algumas mercadorias para transportar em seus aviões que levavam artigos eletrônicos japoneses para outros continentes, mas faziam a viagem de volta (retorno) vazios.
O primeiro peixe chegado ao Japão nessas circunstâncias foi vendido no mercado de Tsukiji em Tóquio em 1972 e assim nasceu uma nova industria global - a economia do Suchi.
A culinária portanto foi a catalizadora de interesses distintos, dando origem à formação de um novo e formidável mercado.




VERBETE - COUVERT.
Luiz XIV jantava e ceava em público, o que originou a expressão "au grand couvert", ou seja, referia-se a grande quantidades de pratos oferecidos.
Esses jantares não eram diários, mas obedeciam a um cronograma estabelecido. - em geral em datas festivas e dias específicos da semana.
Em seguida o jantar passou a acontecer privadamente, "au petit couvert". O Rei comia sozinho numa mesa posta em seus aposentos de gala.




VERBETE - BOAS MANEIRAS.
Após a revolução francesa em 1789 grandes mudanças ocorreram, corroborando na democratização de costumes antes previlégios da corte - entre ela as boas maneiras.
Na verdade elas foram assililadas aos poucos dada a resistência da aristocracia que teimava em ostentar superioridade social. Ela estava sob constante pressão das classes comerciais e profissionais em expansão e tambem do agora fortalecido convívio com livros que descreviam os labirintos com portamentais da corte.
Mudanças no ato de comer decorrentes tanto da nova culinária como da multiplicaçaõ dos talheres e do uso cada vez mais difundido do garfo.
A mudança pratica mais significativa foi a individualização do ato de comer. Pela primeira vez cada comensal formava uma unidade com seu próprio prato, guardanapo e talheres - já não tinha que dividi-los com os outros comensais e portanto responsável pelos seus próprios modos.




VERBETE - ORIGENS.
Os retaurantes proliferaram e se tornaram comuns após a revolução francesa 1789 quando os "chefs" cozinheiros empregados em casa nobres, perderam essa condição em virtude da quebra dos privilégios e a ruína da realeza e da nobreza.
Desempregados e sem ter outra opção, esses "chefs" começaram a comercializar o que mais sabiam fazer - cozinhar, mas agora sem sofisticação e se adaptando ao gosto popular.
Surgiram portanto dezenas de restaurantes.
Já se conheciam refeições comunitárias - ou uma prévia dos futuros restaurantes - nos primórdios da era crisã. Exemplo seria Pompéia, cidade surpreendente por suas iniciativas criativas como transporte coletivo e de mercadorias, calefação interna, sexo organizado, panfletagem política - utilizavam a grafitagem como via de comunicação.
As refeições eram comercializadas em lugares amplos e abertos  vizando oferecer alimentação para comerciantes estrangeiros e/ou para os trabalhadores locais - maneira prática de não se perder tempo.




VERBETE - GUARDANAPO.
Nos jantares da corte de Luiz XIV o chefe de la paneterie entrava levando o guardanapo real num prato de ouro, que era entrgue ao Rei pelo "maitre d'hotel", mas se estivessem presente um príncipe de sangue ou algum outro grande personagem a tarefa (ou a honra) lhe era atribuida.
Sob Luiz XV, passou a ser costume o Delfim e a filha mais velha apresentarem o guardanapo ao Rei e a Rainha respectivamente.

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