quarta-feira, 4 de julho de 2012

Causos corporativos

Ainda comentando sobre as diversas personalidades que seguindo o determinismo do seu caráter interferem e orientam - para o bem e para o mal - as estratégias das empresas.
Convivi com muitos e diferentes tipos de profissionais cujas atitudes marcaram, cada um a seu estilo, um posicionamento não muito ortodoxo, para dizer o mínimo.
"O simplificador":
Era um figura pequena, com calvície insipiente, e com cabelos bastante claros.
Falante e exibicionista recebeu o apelido de meia-cerveja.
Era um homem de contato e exercia sua atividade com muito exito. Sua responsabilidade era desbravar novos mercados.Gabava-se de manter de imediato uma relação de empatia com o cliente já no primeiro encontro.
Tinha um axioma que seguia e dizia que só há dois tipos de pessoas:
O sanguíneo e linfático. O sanguíneo geralmente rosado e sorridente permitia uma aproximação simpática que facilitava os negócios. Já o linfático com sua aparência lívida e dando demonstração de estar sofrendo problema com o fígado, via de regra colocava obstáculos e não dava sequência favorável aos argumentos do negociador.
"O pusilânime":
Era aquele que nas festas tirava as fotos e via de regra privilegiava poses dos poderosos de plantão.
Puxa-saco convicto acreditava que seus salamaleques servis influenciavam futuras decisões de ascensão na carreira.
Nas reuniões primava pela ortodoxia e pelo conservadorismo primário a rejeitar atitudes e estratégias modernas e criativas.
Uma vez comentei com amigos, após uma intervenção particularmente infeliz desse cidadão, que toda vez que a lâmpada desse homem acendia provocava um curto-circuito na inteligência e no bom senso no encaminhamento dos problemas da empresa.
Continua

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