domingo, 22 de julho de 2012

Causos Corporativos

Raciocinando Alto
A fidelidade do Dr. Pardal, do post anterior, é propícia para novos comentários:
As organizações , como as pessoas, são criaturas de hábitos - "a maneira como fazemos as coisa por aqui".
Os hábitos escravizam.
È importante romper com os hábitos, mudar, fazer a auto-crítica revisionista e sacudir o conformismo.
Pensar como será o novo capitalismo ainda difuso e repleto de enigmas.
Estar atento para a sua responsabilidade social tão decantada mas ainda não encarada com seriedade, hoje atuando de forma leviana e sem profundidade.
Vale mais aliar a sua Marca a alguma benemerência hipócrita.
Deveria ao contrário procurar um relacionamento mais estreito com a sociedade, tornando-a cúmplice de iniciativas realmente identificadas como honestas a vincar uma parceria que se propõe inovadora.
Em virtude das grandes mudanças que se avizinham, é possivel afirmar que o mercado em geral defronta-se, num duelo inevitável, com mudanças de direcionamento operacionais bastante sérios, pois terá que enfrentar um adversário poderoso. Poderoso por ser ainda desconhecido, que se apresenta nebuloso, etéreo, virtual.
Para conhece-lo ou tentar levantar um pouco a névoa que o envolve, é necessário obter o máximo possível de informações e formular estratégias não convencionais, mas ao contrário, pensando de forma não ortodoxa, com criatividade, ousadia,intuição, sensibilidade, usando o lado não racional da vida.
O mundo escravo de análises que procuram ser exatas, em um cenário subjetivo e hoje profundamente dependente do comportamento e das idiossincrasias do ser humano. Este sim, o vetor fundamental de mudanças.
A maioria das empresas despreza estes ensinamentos e até os ridicularizam qualificando-os de "poéticos" e irrelevantes.
Mais vale a sua cultura racional de resultados. Resultados?
Seguem a política de "manada", ou seja, sem riscos, obedecendo o determinismo de velhas certezas que , afinal, é praticado por todo o mercado.
Mudanças reais estariam vinculadas com o "oportunismo Informado".
Portanto é necessário dar valor a uma extraordinária invenção evolutiva chamada consciência.
Ela nos ajudará a desestabilizar a crença na lógica corporativa e nos fará conhecer a subjetividade dos "processos aleatórios coordenados".
O inevitável não acontece nunca, o inesperado sempre.
Raciocinar com Brecht - distanciar um acontecimento ou um caráter significa, antes de tudo, retirar do acontecimento ou do caráter, aquilo que parece óbvio, o conhecido, o natural e lançar sobre eles o espanto e a curiosidade
As empresas precisam descartar as novidades e se ater a dar prioridade para o novo e o inesperado!!

"Eu vi ainda debaixo do sol, que a corrida não é para os mais ligeiros, nem a batalha para os mais fortes, nem o pão para os mais sábios, nem as riquezas para os mais inteligentes, mas tudo depende do tempo e do acaso"  -  Eclisiastes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário