sexta-feira, 3 de julho de 2009

Competitividade


Da real importância de pensar de forma diferenciada e talvez valorizar conceitos heterodóxicos quando o intuito é o fortalecimento da marca junto ao mercado.
Será que aqueles responsáveis por essa formalização tem real conhecimento do que representa competir?
Dentro de uma sociedade individualista e cultora de métodos que privilegiam a competição predatória e sem escrúpulos, é obrigatório se perguntar como isso se reflete quando esses mesmos personagens elaboram as estratégias de suas respectivas empresas.
Nota-se entre os profissionais do setor uma certa arrogância e autosuficiência a nortear atitudes de soberba, que embora satisfaçam o seu ego, não são absolutamente salutares para a empresa.
Como pessoa jurídica uma organização é impessoal, sem rosto definido.Portanto é a somatória dos seus funcionários que dão a ela a sua ¨cara¨, a sua imagem.
Portanto, como dissociar atitudes que norteiam personalidades voltadas para enaltecimento da vaidade e do egoísmo, sem respeito para com o seu próximo, com o da imagem da empresa, expressa em suas atitudes de conquista do consumidor?
Quando analisamos os formadores de opinião, a Midia, encontramos semelhanças profundas a consubstanciar a arrogância daí decorrentes
A propaganda apequenou-se, amesquinhou-se. Perdeu a sua vitalidade criativa, enquanto seus profissionais continuam a valorizar o seu próprio trabalho, saciando-se com os julgamentos da sua própria comunidade.
¨Publicitários – delírio de auto congratulações¨.
Necessita repensar o seu poder como instrumento de influência, de ação e decisão.
Precisa ser mais honesta quando utiliza estratégias de linguagem, cria simulacros e principalmente quando se disfarça.
Esse é um universo de valores invertidos, subvertidos de mentiras, que passam a valer verdades.
¨O homem é o único animal que enrubece e também o único que tem motivos para isso¨. ( Mark Twain)
Talvez, o mais importante seria trabalhar para que suas respectivas marcas sejam encaradas de forma mais ecumênica, com mais valores e princípios, evidentemente não desprezando o seu teor mercadológico e prático.
Incluir em suas estratégias conceitos que confiram às marcas uma carga política, pragmática e ideológica maior que apenas Marketing e batam mais fundo como compromisso do que programas laudatórios e principalmente frases ao vento.
Projetos voltados para usos sociais e politicamente legítimos ganham espaço em escala global. Predomina a ascendência por temas como inclusão social, emancipação e, principalmente desenvolvimento.
È preciso compatibilizar o binômio tecnologia e desenvolvimento.Fica evidente que o futuro da tecnologia depende cada vez mais da existência de projetos de desenvolvimento
Portanto, fica evidente também que as empresas ao pensar o seu crescimento, se detenham a analisar como poderiam contribuir para o bem estar social.
O melhor seria se formulassem um projeto capaz de politizar as suas estratégias.
Nota-se que são posturas que enaltecem o lado não racional da vida. Que exigem sensibilidade, intuição e principalmente respeito.
Assim a dúvida é se os encarregados dessa mudança estão preparados para isso.


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