domingo, 12 de julho de 2009

Continuação postagem anterior

... Esse procedimento, de resto coincide com o Brasil de hoje, onde os economistas passaram, sem cerimônia, do seu lugar de origem, isto é, o staf para o setor de linha, na ponta da operação e esperam ser tratados como verdadeiros gurus, reservatórios onipotentes de verdades irrefutáveis.
Na outra ponta essa empresa, ainda coerente com a sua cultura rígida e preconceituosa, sofria problemas evidentes quanto ao relacionamento pessoal, pois este era precário, mau humorado e sem alegria.
Não contando com a prerrogativa do riso, da piada, do despreendimento e da camaradagem daí obtidos, não havia espírito de corpo, união, confiabilidade. A simbiose mágica e extremamente produtiva que liga um profissional com sua empresa fica dessa forma rompida e impede que ele tenha o inevitável e benfasejo sentimento de admiração e comprometimento e, portanto, a vontade de defender os interesses corporativos usando todo o seu potencial.
De resto, hoje esses valores estão se diluindo com o advento cada vez mais atuante da terceirização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário