sexta-feira, 24 de julho de 2009

Empresas

Comportamento do pensamento linear das empresas.
Os debates muitas vezes parecem dirigir-se para uma conclusão baseada só em números, estatísticas ou modelos econométricos.
Alguns dados tem o mesmo valor estatístico da temperatura média de um corpo, cuja cabeça está no freezer e as nádegas no forno.
Devemos encarar as estatísticas como bêbado encara o poste. Como apoio e não como luz.
O mundo escravo de análises que procuram ser exatas, em um cenário subjetivo, e hoje profundamente dependente do comportamento e das indossincrasias do ser humano.
Este sim, o vetor principal de mudanças.
Em seu último livro Salman Rushdie comenta "que ninguem deve procurar as culpas fora de si mesmo, de sua cultura, de sua tradição - os bárbaros estão dentro de nós, cada um é o seu próprio cavalo de Tróia".
Construimos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas.
Por sua vez, ele também nos constrói no decorrer dessa viagem comum.
Assim vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós.
Reconhecer e assumir nosso medo, encontrar sua verdadeira natureza, talvez fosse um bom caminho na direção da coragem de que tanto precisamos hoje.
Errada está a realidade que teima em não se adaptar a "verdade" dos economistas que apostam somente no desempenho técnico do profissional, sem valorizar o ser humano - seus valores e princípios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário